O Vereador que a esta subscreve, INDICA nos termos do artigo 170 do Regimento Interno desta Casa, seja oficializado ao senhor Prefeito Municipal, para que tome as devidas providências, e efetive  instalação gratuita de válvulas de retenção de ar (eliminadores de ar), para hidrômetros em todos os imóveis comerciais e residenciais do município de Chavantes, e que tais válvulas deverão ter capacidade técnica de finalidade  aprovada pelo INMETRO – (Instituto Nacional de Metodologia Qualidade e Tecnologia) ou por algum órgão com essa competência reconhecida.

JUSTIFICATIVA:

                                    É recorrente a falta de água nas casas dos munícipes chavantenses, e com a instalação do referido equipamento – (válvula de retenção de ar), certamente irá diminuir os custos elevados na conta de água de dezenas consumidores. Em determinadas situações, sempre que o fornecimento sofre interrupção, seja por falta de água ou necessidade de manutenção, pode ocorrer entrada de ar na tubulação e, com o retorno da água, este ar é empurrado, passando pelo hidrômetro, e sendo contabilizado na conta como consumo. Assim, em decorrência dos serviços executados na rede, e quando o abastecimento é retomado, o ar passa pelo hidrômetro, e é registrado como água, representando um volume de consumo que na realidade não ocorreu.

                                     É certo que algumas situações podem ocorrer para existência de ar na rede de água, como por exemplo: 1. Manutenção na rede, 2. Rodízio, 3. Ruptura da rede, 4. Manobras nas bombas, 5. Desligamento de bombas para economia e manutenção elétrica – (normalmente realizada na madrugada) e dentre outras. Como se observa, a multiplicidade de situações nos remete a certeza de que a população chavantense, está inapelavelmente, pagando caro por um produto que não consome. 

                                    Desta forma, muitos consumidores reclamam que pagam alto valor nas contas de água, sem, de fato, consumir. Isso ocorre -  como já mencionado - porque em muitos casos a pressão do ar na tubulação faz com que o ponteiro do hidrômetro gire de forma desordenada mesmo sem água, ou seja, registrando consumo inexistente. Essa situação acaba “amargando” no bolso do consumidor, portanto, é inaceitável o fato de se pagar  AR como se ÁGUA fosse. 

                                    Acrescento finalmente que, tal providência, ameniza a situação, mas não resolve a falta de abastecimento de água nas residências, tampoco a responsavilidade do senhor prefeito em sanar o problema, como vem sendo prometido em declarações  de suas redes sociais. Lembrando ainda que esta Casa de Leis aprovou todos as solicitações do senhor prefeito para solucionar do caso, e apresentado sem solução até momento.